Relatório Anual 2015

OBJETIVO 2 | Contribuir para a ampliação de ofertas e efetividade das ações voltadas ao desenvolvimento sustentável de São Miguel Paulista empreendidas pelo Estado, iniciativa privada e outras organizações da sociedade civil

Influência em políticas públicas

Fundação Tide Setubal atua com a DRE São Miguel na formação de professores da rede pública e na implementação de política de educação

A permanência no mundo de forma consciente significa saber intervir e não apenas constatar

ontribuir para a construção de um novo modelo de desenvolvimento local tendo como um dos eixos a educação passa pela percepção de que os laços de reciprocidade são componentes fundamentais de sua “tecelagem dinâmica”. Para tanto, é importante reconhecer que as transformações e as práticas educativas inovadoras partem da vida cotidiana dos territórios.

Com esse pensamento e com o objetivo de contribuir para a ampliação da oferta e efetividade das ações voltadas ao desenvolvimento de São Miguel Paulista, há três anos a Fundação Tide Setubal investe na aplicação de metodologias desenvolvidas com o público comunitário com o qual se relaciona na formação de professores, coordenadores pedagógicos e gestores da Rede Pública Municipal, numa dupla docência com a Diretoria Regional de Educação de São Miguel.

Em 2015, a equipe se integrou aos processos e itinerários formativos de educadores e na implantação de estratégias de formação, alinhadas à Política Municipal de Educação, em trabalho que objetivou qualificar a educação regional, compreendendo a sua relação com o território e com seus atores, além de trazer uma visão crítica para esse processo, o que a faz ser reconhecida pela Gestão Pública Regional de Educação e legitimada pelos educadores como uma importante parceira.

A participação da Fundação Tide Setubal nas ações técnico-pedagógicas e de projetos especiais da DRE São Miguel trouxe elementos metodológicos advindos da sua relação com o território, considerou a interdisciplinaridade como um princípio fundamental na educação básica, fomentou práticas que favorecem a convivência, colaborou para ressaltar a importância da necessidade de desconstrução da ideia de complexidade das TICs na educação e, com uma dinâmica de alteridade, provocou nos educadores um olhar para o educando como gestor de sua aprendizagem, a partir da concepção de educação integral, colaborando, também, para um atitudinal coletivo de cultura participativa na escola.

A parceria com a Diretoria Regional de Educação de São Miguel contribui também para o fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente nos seus eixos: promoção, defesa e controle social, por meio do trabalho de fortalecimento da Rede de Proteção Social, a partir do trabalho intersetorial e do princípio da integralidade do sujeito.

“Sempre busco novas tecnologias, não gosto de rotina. Achei a formação muito interessante nesse sentido, pois nos deu uma visão geral e infinitas possibilidades que podem ser recriadas dentro das salas de aula.” eloiza wakate, emef vicente amato sobrinho

No total, 443 profissionais (365 da educação e 78 de outros setores) e 98% das Escolas Municipais de Ensino Fundamental da Rede participaram das formações. Dessa forma, a Fundação Tide Setubal atinge um de seus resultados mais desafiadores em 2015: influenciar a política de formação de educadores. Isso requereu articulação com a gestão pública de educação regional, estratégias didáticas, além do pedagógico, para uma mobilização com pressupostos para assegurar o acesso aos direitos, à justiça social e à redução das desigualdades, no sentido de criar condições e ambiência para a produção de direitos.

A parceria com a DRE São Miguel, em 2015, buscou, também, valorizar a escola pública, e se, em 2014, nosso grande triunfo, reconhecido pela Diretoria Regional de Educação, foi no processo de implantação do Ciclo Autoral no Ensino Fundamental, em 2015, merecem comemoração a participação da Fundação Tide Setubal no processo de implantação e compreensão do novo desenho dos ciclos de aprendizagem da educação básica, proposto pela política municipal Mais Educação na rede pública, e o fortalecimento e a descentralização da Rede de Proteção Social de São Miguel e Itaim Paulista, o que também demandou colaborar para com as relações interpessoais e a participação.

Cursos realizados em 2015

Quando fomos demandados para compor a docência com a DRE São Miguel em formações predominantemente voltadas para os Ciclos Interdisciplinar e Autoral, a Fundação não tinha consolidado uma estratégia para que a transversalidade de conteúdos pudesse se efetivar para promover a melhoria no ambiente escolar, na gestão democrática e no uso das tecnologias da educação, a mobilização e articulação para fortalecimento da Rede de Proteção Social.

Algumas lições foram aprendidas nesse percurso. A estratégia formativa de juntar entre os participantes profissionais de funções e responsabilidades diferentes se mostrou muito potente na construção de mais clareza na reflexão dos temas trabalhados, dos seus desafios e das variáveis envolvidas.

A metodologia formativa dos cursos foi um ponto positivo indicado na maioria das avaliações, com destaque para o uso de múltiplas linguagens expressivas, mais vivenciais do que expositivas, uso da metalinguagem, ou seja, dinâmicas e vivências com os participantes com a intenção de compartilhar conhecimento conceitual e metodológico e ênfase em novas práticas pedagógicas que articulem os conceitos formais com aprendizagens para a vida, alinhadas à realidade do educando.

“Olhar a questão escolar pelo lado dos professores é inédito. Debater a questão social e sua concepção na prática também é algo raro. Nas formações acadêmicas, o que temos são somente os olhares dos teóricos; tudo que se refere às relações é colocado em segundo plano. Essa formação foi extremamente satisfatória, pois suscitou os problemas reais enfrentados pela maioria dos professores. Aqui, aprendemos a ter uma visão macro e não micro. A formação foi extremamente enriquecedora.” christian silva, professor da emef josé américo de almeida

Fica um desafio posterior à formação: avançar na avaliação das formações, sobretudo dos Ciclos Interdisciplinar e Autoral, para verificar como elas reverberam na escola e como são replicadas pelos participantes dessas formações.

No que diz respeito à Rede de Proteção Social, é necessário intensificar ainda mais seu processo de legitimação com os atores e setores que a compõem, para que ela possa seguir fortalecida e autônoma, fazendo valer sua força e dinâmica ininterruptas. Um dos elementos do avanço dessa estratégia foi o total apoio da Diretoria Regional de Educação, com papel preponderante para que esse importante coletivo intersetorial atingisse os resultados que atingiu, com destaque, neste ano, para o fortalecimento das Redes Locais.

Uma outra lição importante foi a percepção de que formações para melhorar o ambiente escolar e minimizar problemas de convivência e relações interpessoais, como o curso Interações para um Viver Bem na Escola, são fundamentais, considerando sempre a necessidade de se trabalhar nos conteúdos dessa formação específica, as complexidades da gestão e a necessidade de se ter um propósito de gestão democrática.

Em relação à gestão democrática, foi possível perceber que o estímulo às assembleias entre pais, educadores, gestores e educandos, somadas às formações sobre Cultura Participativa, possibilitou a formação dos Conselhos, Grêmios e do CRECE, um grande avanço.

Após esse processo vivido em 2015, a Fundação Tide Setubal já tem insumos e experiências para sistematizar um programa de formação voltado à educação regional, ação que está em andamento. Esse trabalho contribuirá para a educação na cidade, considerando a necessidade de reconhecer o estudo do território como um dos principais vetores para o desenvolvimento local.

“A formação foi muito importante não somente pelo ponto de vista teórico, mas vivencial também. Falar em participação é fácil, vivenciar as práticas é difícil. Temos que desmitificar o significado da palavra democracia. Temos que reaprender o significado da palavra respeito. A partir daí, será possível conseguirmos uma abertura com os alunos para mostrar a importância da participação.” ana paula guimarães, diretora do ceu curuçá

FORMAÇÃO DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES A CAMINHO DA AUTORIA

Objetivo Metodologia Temas trabalhados Público Avaliação
Contribuir para que a interdisciplinaridade seja um princípio do educador na educação básica.

A proposta se conecta aos processos metodológicos vividos pela Fundação em escolas nas quais territorialidade e subjetividades juvenis somam-se às dimensões afetivas, geográficas e políticas voltadas para o desenvolvimento de projetos coletivos com dinâmicas interdisciplinares.
Articulação de dois princípios metodológicos numa dupla docência com a equipe de formação da DRE.

Expositivo e Conteudístico – Equipe DRE: vídeos e leituras de textos indicados pela Secretaria Municipal de Educação, seguidos de reflexão dos conceitos e subsídios para implementação da Política Pública Municipal dirigida para o Ciclo Interdisciplinar.

Vivencial e transpositivo: a equipe da Fundação Tide Setubal trabalhou a transposição dos conteúdos formativos com o uso de linguagens expressivas (tecnologias, desenhos, cenas teatrais), circulação pelos espaços fora da sala.

Foco no olhar e estudo da realidade local e vínculo e interação com os alunos.
Princípios do Ciclo Interdisciplinar: sujeitos da infância, currículo, ciclos de aprendizagem, interdisciplinaridade e avaliação, pedagogia de projetos/gestão compartilhada da aprendizagem/especificidades do público e do território.

Os temas escolhidos a partir do documento oficial de SME Fundamentos Teóricos e Metodológicos para a Construção dos Direitos de Aprendizagem do Ciclo Interdisciplinar.

Metodologias Mundo Jovem e Educomunicação em Movimento – Fundação Tide Setubal.
101 professores polivalentes do Ciclo Interdisciplinar. 75% dos participantes admitiram que, a partir da formação, vivenciaram mais articulações com outros atores para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, além de reconhecerem a capacidade de autoria, sobretudo dos educandos.

Sinalizaram, também, mudanças nas práticas com:
• escuta/conversa/vínculo;
• mais conhecimento da realidade/contexto social;
• mais interações entre alunos;
• protagonismo na produção de conhecimento;
• atividades mais vivenciais mescladas com conceitos.


FORMAÇÃO TECNOLOGIAS PARA APRENDIZAGEM – MÓDULO RELIGAR SABERES

Objetivo Metodologia Temas trabalhados Público Avaliação
Contribuir para a desconstrução da ideia complexificada das TICs na educação.

Esse objetivo tem relação com as ações formativas da Fundação Tide Setubal em escolas com grupos híbridos, educadores e educandos do Ensino Fundamental, nas quais os estímulos sensoriais foram trabalhados antes do exercício cartográfico do território na dimensão antropológica e cultural, e só depois processar e ampliar o conhecimento sobre o lugar onde se vive com a utilização das TICs.
Vivenciar uma sala de aula antes do computador: vivências apoiadas em estímulos sensoriais e percepções simbólicas das práticas pedagógicas.

Práticas orientadas: construção de narrativas a partir das trajetórias dos educadores, incorporando-as ao currículo como geradoras de interdisciplinaridade.

Painel de Educomunicação: comunicação de práticas dos participantes para projetos de intervenção social e dinâmicas interdisciplinares (Trabalhos Colaborativos Autorais).
Mídias, Contextos, Educação & Sensorialidade; Princípios da Semiótica; A Interdisciplinaridade como um Movimento Articulador no Processo de Ensino – aprendizagem; Práticas e Experiências e Metodologias de Educomunicação e Mundo Jovem da FTAS.

Diálogo entre Currículo Prescrito (Formal) e Currículo Vivido, com o desenvolvimento de práticas convidativas aos alunos, ao mesmo tempo geradoras de estímulos à criticidade, reflexão e autoria.
52 professores dos Ciclos Interdisciplinar e Autoral. 65% dos educadores reconheceram que o módulo colabora para integração entre educadores e educandos. 35% dos educadores reconheceram o potencial interdisciplinar da formação, porém não conseguiram relacionar os encontros às suas necessidades de trabalhar com as TICs (mexer no computador). 45% dos educadores apontaram como ponto negativo do módulo a falta de conteúdo sobre tecnologias.


FORMAÇÃO TÔ NO TERRITÓRIO, TÔ NA ESCOLA, ALÔ FAMÍLIA – GESTÃO DEMOCRÁTICA

Objetivo Metodologia Temas trabalhados Público Avaliação
Desenvolver práticas essenciais de cultura participativa na escola.

Proposta se relaciona com nossa experiência de letramento político desenvolvido durante quatro anos com suas diferentes metodologias em escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio.
Vivências com simulação de assembleia, circulação pelos espaços da formação, vídeos, cenas teatrais; valorização das práticas de participação; compartilhamentos de sucessos; e desafios já realizados pelos participantes.

Aprofundamentos conceituais e metodológicos em Gestão Democrática, Parceria UMES – Metodologia Grêmios.
A Gestão da Escola e seu Funcionamento na Visão/ Percepção do Educando e da Família; Gestão Democrática e o Direito à Educação, Legislação e Etapas de Implementação de Grêmios.

Assembleias escolares simulando todos da escola, família e comunidade; cultura participativa, conhecer a escola para participar.
25 participantes, 9 gestores, 5 coordenadores pedagógicos, 11 professores. 82% dos participantes afirmaram ter ampliado as situações de interlocução com outros atores após participação no curso.

24% implementaram e fortaleceram a autonomia do grêmio. 12% implementaram a assembleia escolar.

24% ampliaram práticas de escuta e participação dos alunos na escola.

24% ampliaram práticas de diálogo entre alunos, professores, gestores, funcionários e famílias.

35% apontaram a falta de informações para implantação de grêmios.


FORMAÇÃO PROFESSORES ORIENTADORES DE INFORMÁTICA –

MÓDULO: O EDUCANDO COMO AUTOR E REGULADOR DE SUA APRENDIZAGEM

Objetivo Metodologia Temas trabalhados Público Avaliação
Potencializar o papel interdisciplinar dos professores orientadores de Informática Educativa, considerando o educando como gestor de sua aprendizagem.

Esse objetivo se conecta com os pressupostos metodológicos do Mundo Jovem e Educomunicação em Movimento e nas práticas educomunicativas, desenvolvidas para educandos e educadores de escolas públicas ao longo de cinco anos, registradas pela Fundação Tide Setubal.
Laboratório de Projetos Interdisciplinares: Tecnologia, Comunidade e História da Cidade; O Educando Movimenta a Rede.

Encontro para Criação de Games Presenciais: Criação de Tabuleiros Alinhados com as Intencionalidades Pedagógicas dos Educadores. – Análise e reflexão sobre ritos – temporalidade educativa: passagens entre o interdisciplinar e o autoral. – Dinâmica do papel articulador dos POIEs no Ciclo Autoral.

Apoio metodológico: Dínamo – Metodologia Gamejam.
A educomunicação como metodologia articuladora escolaterritório; o Ciclo Autoral e seu potencial voltado à intervenção social; e ludicidade e gameficação como elementos para aproximar o currículo formal e o currículo vivido. 68 professores orientadores de Informática Educativa. 75% dos participantes reconheceram como ponto positivo da formação interdisciplinar a Metodologia Gamejam como potencial para trabalhos colaborativos autorais de estímulo à autoria e interdisciplinaridade. 54% apontaram a ausência de espaço para painel de suas práticas educativas.

Mais conhecimento do entorno e seus equipamentos favoreceu a reflexão para uma prática mais ampla; possibilitou, também, a expansão de um leque de oportunidades para os seus alunos.


FORMAÇÃO CULTURA ESPORTIVA NO TERRITÓRIO

Objetivo Metodologia Temas trabalhados Público Avaliação
Refletir sobre a cultura esportiva dentro e fora da escola, a partir da concepção de educação integral.

Este objetivo se conecta com as ações da Fundação Tide Setubal de trazer para a região o ativo de conhecimento sobre educação integral, como também com a concepção de educação e qualidade de vida com seus pressupostos.
Mapeamento dos espaços esportivos, dinâmica cooperativa para construção de redes, vídeos, vivências, capoeira como atividade inclusiva e café colaborativo. O esporte em São Miguel (histórico e experiências); incentivos para prática esportiva; democratização do acesso; experiências dos CDCs; mapeamento dos potenciais esportivos no território. Cultura esportiva – como incentivá-la?; inclusão começa na escola; o esporte como elemento de integração e experiências de inclusão social. Práticas na escola: educação física e trabalho colaborativo autoral. 31 participantes, 29 professores de Educação Física, 2 professores orientadores de Informática. Mais conhecimento do entorno e seus equipamentos favoreceu a reflexão para uma prática mais ampla.

Possibilitou a ampliação de um leque de oportunidades para seus alunos.


FORMAÇÃO INTERAÇÕES PARA VIVER BEM NA ESCOLA

Objetivo Metodologia Temas trabalhados Público Avaliação
Refletir sobre as interrelações na escola, fomentando práticas que favoreçam a convivência.

Em todas as formações que a Fundação Tide Setubal desenvolve, o tema Convivência é um elemento transversal. O Núcleo Mundo Jovem sempre trabalha as relações interpessoais, tanto com educandos quanto com educadores.
Promoção das vivências apoiadas no debate sobre o tema Convivência. Equilíbrio entre conteúdo conceitual, práticas e reflexões, utilização de linguagens expressivas seguidas de rodas de conversa mediadas.

Provocações: deslocamento dos participantes da “zona de conforto” com propósito de romper vícios e desnaturalizar atitudes para abrir campo para o novo. Escuta permanente: valorização dos saberes dos participantes.
Características dos adolescentes e especificidades do território, pensando em práticas educativas inovadoras.

Temas transversais da adolescência mais citados na rotina escolar: sexualidade, drogas e preconceito racial. Conceitos e metodologias.

Mediação de conflitos e foco na gestão de sala de aula para construção de estratégias de diálogo e autoridade.

Estratégias institucionais para melhorar a convivência: cultura e clima escolar, fluxos e responsabilidades claras e pactuadas por todos, autonomia, organização de tempos e espaços criativos.
36 participantes, 14 gestores, 5 coordenadores pedagógicos, 17 professores. Os participantes avaliaram avanço satisfatório em todos os desafios:
• 67% na “relação com as famílias e/ou comunidade”;
• 81% na “relação com os alunos”;
• 70% na “relação com os colegas”;
• 78% na “relação com seus superiores”.


REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL

Objetivo Metodologia Temas trabalhados Público Avaliação
Trabalho em Rede para fortalecer o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente nos seus eixos: promoção, defesa e controle social, bem como gestão participativa com base no trabalho intersetorial e no princípio da integralidade do sujeito.

A Fundação Tide Setubal, por meio do Programa Ação Família, contribui para seu fortalecimento, sendo uma das animadoras dessa ação coletiva, colaborando, também, para sua sistematização.
Encontros de grupos de trabalhos que articulam e planejam os encontros da Rede Local.

Reuniões prévias com os parceiros: reuniões com os serviços da Rede que são convidados a se apresentar em Encontros da Rede Local.

Encontros intersetoriais da Rede Local com apresentação dos serviços e discussão por meio de palestras, estudos de caso, roda de conversa e promoção de diálogo.

Promoção de encontros semestrais da Rede Integrada com a união das redes de São Miguel/ Jardim Helena e Itaim/Vila Curuçá.
Vulnerabilidade e família; papel do Conselho Tutelar; assistência social na Rede; papel do CMDCA; apresentação de atores e serviços; divulgação das ações efetivas no território; reflexão sobre a experiência do trabalho em Rede; estudos de casos (reflexão sobre a experiência do trabalho em Rede, discutindo novas possibilidades com novos olhares sobre os atores no trabalho de proteção); integração dos diversos setores que compõem a Rede; levantamento de demandas da Rede; repactuação de compromissos com serviços do território. 130 profissionais dos setores de educação, assistência, saúde e organizações sociais. 60% dos participantes avaliaram como muito satisfatórios e extremamente satisfatórios os conteúdos trabalhados e que estes contribuem para a sua prática cotidiana. 49% dos participantes gostariam que fossem tratados como temas da Rede: direitos da criança e do adolescente; família e violência.